Em 26/6, a Sou do Esporte, Associação sem fins lucrativos, divulgou durante um relatório nacional da economia do esporte no Rio de Janeiro, no Parque Maria Lenk, durante um evento no Comitê Olímpico do Brasil (COB). O estudo, com base em dados de 2023, apontou que a indústria do segmento movimentou R$ 183,4 bilhões, equivalente a 1,69% do PIB nacional.
A apresentação aconteceu em meio à luta do setor por uma Lei do Esporte mais duradoura. Um ofício foi assinado atletas, ex-atletas, técnicos e entidades e enviado ao presidente Lula, entre outras autoridades. Ao lado Fabiana Bentes, presidente do A Sou do Esporte, Marco de La Porta, presidente do COB, reforçou a importância do relatório para o crescimento do esporte.
Marco La Porta, presidente do COB, reforça a importância do relatório do PIB do Esporte
Representantes das Confederções, entre as quais a CBH foi representada pelo gerente esportivo Valdir de Araújo, ao lado de atletas, ex-atletas, treinadores, entre outras personalidades ligadas aos esportes, estiveram presentes.
Valdir de Araújo, no COB, na apresentação do relatório da Associação A Sou do Esporte
Atualmente, a Lei de Incentivo ao Esporte precisa ser renovada a cada dois anos. Por outro lado, a Lei de Incentivo à Cultura é perene. Segundo o relatório, o PIB do esporte é maior que o da cultura, 1,69% contra 1,55%. Para Fabiana Bentes, presidente do Sou Esporte, os dados "desmancham a narrativa de que o esporte é despesa."
O esporte gira de fato muito dinheiro, mas os números ainda são inconsistentes. "Nossa dificuldade era apresentar que o investimento no esporte vale a pena. A defesa era sempre com a inclusão social. Mas um atleta não caiu do céu do projeto social para uma faixa preta no judô, por exemplo. Existiu investimento para poder impulsioná-lo. Essa percepção, o Brasil não tem. Os Estados Unidos têm, a China tem, a Austrália tem, a França tem, mas o Brasil fica patinando", opinou Fabiana Bentes, em entrevista ao portal do UOL.
Segundo o estudo, a cada R$ 1 de investimento privado são gerados mais de R$ 23 de atividade econômica ou R$ 12,8 para cada R$ 1 de recurso público investido. O relatório aponta para a geração de 3,3 milhões de empregos formas.
Marco de La Porta, presidente do COB, acompanhou desde o início o processo de construção do PIB do Esporte. "É importante entendermos o tamanho do impacto do nosso esporte no PIB, um dado tão importante em um momento que vamos ao Congresso com pautas que são essenciais para o esporte, mas precisávamos de dados, mostrar que o esporte é profissional", destacou Marco La Porta.
Se forem computados os dados das casas de esportes, as Bets agora oficializadas, o PIB do Esporte a partir de 2025 deve ser ainda maior.
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Imagens: acervo pessoal CBH
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