Rodolpho Riskalla com Don Henrico compete no Freestyle neste domingo, 14/8, na corrida pela sua 4ª medalha em Mundiais. Após a competição, Don Henrico se aposenta. Por equipes, Brasil garantiu um bom resultado com o 11º posto entre 18 países.
Última disputa, com direito a medalhas, no Campeonato Mundial de Adestramento Paraequestre em Herning, na Dinamarca, a prova com coreografia livre e música reúne neste domingo, 14/8, os 40 melhores atletas da competição, oito de cada grau. Dos quatro atletas do Time Brasil, somente Rodolpho Riskalla montando Don Henrico garantiu vaga. O cavaleiro paulista chegou à final do Paraequestre ostentando uma medalha de bronze conquistada na prova técnica (74,925%) na quarta-feira 10, e o 4º lugar na prova por equipes (75,197%) na sexta-feira 12 na prova por equipes (75,197%).
A dupla, prata na prova técnica na Paralimpíada de Tóquio, também soma duas pratas (técnica e Freeseyle) na última edição dos Jogos Equestres Mundiais, em 2018, em Tryon, Estados Unidos, evento substituído a partir deste ano pelo ECCO FEI World Championship, com campeonatos mundiais por modalidade, que continuarão acontecendo a cada quatro anos. Rodolpho e Don Henrico entram no picadeiro às 09h54 (04h54 no Brasil) nessa que será sua última apresentação com Don Henrico, hannoverano de 19 anos de propriedade da ex-amazona olímpica alemã Ann-Katrin Lisenhoff, que terá sua merecida aposentadoria após a competição.
Existia a expectativa que outro medalhista paralímpico, Sérgio Oliva, com dois bronzes nos Jogos da Rio 2016, montando Milenium, sua montaria em Tóquio, conquistassem vaga entre os oito finalistas do grau I, em especial pela significativa melhoria da dupla que na prova técnica registrou 65,357% e dois dias depois, na sexta-feira 12, subiu cinco pontos fechando a apresentação com 69,429%. O resultado, no entanto, não foi suficiente e o cavaleiro brasiliense de 39 anos fechou em 13º lugar com um total de 134,500%.
O medalhista paralímpico Sergio e Millenium, de propriedade do cavaleiro há cerca de um ano, cada vez mais afiados
Os outros dois integrantes da equipe, estreantes no Mundial, evoluíram na competição. Pelo grau V, o brasiliense Thiago Fonseca dos Santos montando Johnny Walker Plus fez sua última participação neste sábado 13, na prova por equipes, melhorando em oito pontos sua nota e fechando sua apresentação com 64,333% ante os 56,349% da prova técnica na quinta-feira 11. Na soma, a dupla fez 120,682% se posicionando em 16º lugar no grau V.
Thiago e Johnny Walker Plus, lusitano especialmente alugado para competição, em belo alto
Já pelo grau II, Flamarion Pereira de Silva montando Francis se despediu da competição na sexta-feira 12 ao somar 106,604%, com as notas de 53,545% na prova técnica e 53,059% na prova por equipes, terminando sua participação no Mundial em 14º lugar no grau II.
Bela momento de Flamarion com Francis, que também foi alugado para competição
O Time Brasil de Adestramento Paraequestre no Mundial de Herning tem como técnica Andrea Kober, a chefe de equipe Rosana Ayrosa e os veterinários Rodrigo Saito e Henrique Macedo. Malu Malzone atuou como treinadora dos cavalos.
Sergio Oliva a cavalo, com Thiago Fonseca, Shioi, Rosangele e Rodolpho Riskalla, Fernando Sperb, presidente da CBH, Claudiane Pasquali, diretora da CBH, Malu Malzone, Luana, Rosana Ayrosa, Flamarion Silva e Henrique Macedo, ao fundo
Pódio por equipes
Com participação de 18 equipes, a disputa pelo ouro foi bem acirrada entre Holanda e a anfitriã Dinamarca. Os holandeses levaram a melhor e com uma vantagem de apenas 0,474% conquistaram a medalha dourada. A Dinamarca, prata, somou 229,751%, enquanto os Estados Unidos, com 225,335% faturaram o bronze. O Brasil se posicionou em 11º lugar com 208,671%.
Na classificação geral, se posicionaram na sequencia Grã Bretanha em 4º (223,395), Bélgica em 5º (223,164), Alemanha em 6º (221,273), Itália em 7º (219,202), França em 8º (214,994), Irlanda em 9º (213,871), Austraia em 10º (213,755), Noriuega em 12º (208,594), Austrália em 13º (205,391), Suécia em 14º (204,268), Canadá em 15º (203,452), Polônia em 16º (198,033), Japão em 17º (190,492) e Espanha em 18º (188,143).
Imprensa CBH com fotos: Luis Ruas