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ID CBH 4

A Confederação Brasileira de Hipismo, juntamente com outras 11 entidades ligadas ao cavalo (Jockey Club de São Paulo, Jockey Club Brasileiro, ABCCAA - Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo da Raça Anglo-Árabe, ABCCA - Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe, ABCCAppaloosa - Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Appaloosa, ABCCH - Associação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hipismo, ABPSL - Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano, ABCCC - Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, APFT -  Associação Paulista de Fomento ao Turfe, ABHIR - Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural e ABCCRM - Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga), tomou a iniciativa de formar a "Coalizão contra o Mormo", a fim de combater esta terrível doença que tantos prejuízos vem causando ao meio hípico.

Os recentes casos de Mormo ocorridos em Araçariguama e Jundiaí, no Estado de São Paulo, e no Estado do Espírito Santo, a partir do recebimento de animais procedentes de criatório localizado em área endêmica, provocaram inúmeros prejuízos ao nosso esporte, com o adiamento de importantes eventos como o CSIO-W “The Best Jump” em Porto Alegre e o CSN "Cidade de Curitiba", além do fechamento das fronteiras da Europa, impedindo o retorno à Europa de animais provenientes daquele continente que viessem ao Brasil para os referidos eventos. Além disso, a equipe brasileira de Enduro que participará do campeonato mundial não poderá competir com seus melhores animais, necessitando utilizar o recurso de aluguel de cavalos na Europa (o Brasil deixou de ser regionalizado junto à Comunidade Europeia).

Da mesma forma, esse fechamento de fronteiras  trouxe  enormes prejuízos às diversas associações de criadores de cavalos de todas as raças, com a impossibilidade da exportação de seus produtos. Lembramos que a exportação de animais criados em território nacional representa relevante fonte de divisas e divulgação de nosso país por todo o mundo.

De imediato a CBH, juntamente com as demais entidades participantes da "Coalizão", complementou as diversas ações já adotadas rotineiramente , incorporando uma série de medidas profiláticas no sentido de evitar a disseminação desta doença. Dentre estas medidas, estão a exigência de que todos os equídeos alojados em entidades organizadoras de eventos hípicos  sejam submetidos ao teste de Mormo pela técnica de fixação de complemento e tenham seus exames negativos apresentados dentro do prazo de validade exigido por lei. Além disto, a CBH publicou um guia de normas para desinfecção de cocheiras utilizadas em eventos hípicos, bem como a exigência de emissão de um Certificado de Desinfecção de Cocheiras. Um comunicado contendo informações gerais sobre o Mormo e orientações de prevenção também foi publicado pela entidade, no sentido de promover um maior conhecimento e conscientização da doença por parte de nossa comunidade.

De forma positiva e construtiva, a "Coalizão contra o Mormo" preparou um documento conjunto, sugerindo uma série de providências visando o controle e futura erradicação do Mormo. Este documento foi encaminhado ao Ministério da Agricultura, ao Ministério do Esporte, ao Comitê Olímpico Brasileiro, ao Rio 2016 e à Autoridade Pública Olímpica.

Nesta quarta-feira, dia 10/7, uma comitiva da "Coalização contra o Mormo", da qual fizeram parte Dr. Luiz Roberto Giugni, Presidente da CBH, Dr. Jorge Gerdau Johannpeter, criador e membro do Conselho Consultivo da CBH, Sr. Ricardo Leyser, Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento e o Deputado Rodrigo Rocha Loures, chefe da assessoria parlamentar da Vice-Presidência da República, reuniu-se em Brasília no MAPA com o Ministro Antônio Eustáquio Andrade Ferreira e seus assessores.

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Imagem: Carlos Silva / MAPA


Nesta audiência, o documento foi entregue pessoalmente ao Ministro e foram debatidos os principais pontos para combate e erradicação do Mormo – destacando-se que este tema possui importante dimensão esportiva (inclusive ligada à realização dos Jogos Olímpicos do Rio 2016), importante dimensão econômica (para a expressiva cadeia industrial do cavalo) e importante dimensão de saúde humana, já que o Mormo é uma zoonose letal e sem cura conhecida.

Um conjunto de pontos prioritários foi apresentado e recebido pelo Ministro de forma muito positiva, sendo considerado viável para execução. Ficou estabelecida a formação de uma comissão, que trabalhará conjuntamente com a equipe do MAPA para detalhamento e implementação das ações.

Para que estas ações sejam efetivas, é absolutamente necessária a participação de toda a nossa coletividade, de modo a atuar de forma conjunta com os órgãos públicos no combate a esta doença. 

O trabalho de cada um deverá ser intenso no sentido de disseminar o conhecimento sobre a doença, nos cuidados de controle sanitário e veterinário, bem como na vigilância rigorosa, alertando a ocorrência de casos e a identificação de condições inapropriadas em estabelecimentos com animais equinos. Todos devem evitar que se repitam casos de irresponsabilidade como os ocorridos com alguns criatórios e operadores do mercado de cavalos.

Ao longo do tempo todo este esforço e dedicação certamente serão recompensados, possibilitando ao nosso país a erradicação desta doença que tanto aflige a nossa comunidade.

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