Mais jovem entre os atletas presentes nos Jogos Equestres Mundiais 2014 na Normandia, o cavaleiro brasileiro de Concurso Completo de Equitação (CCE) Gabriel Figueiredo Silva Cury, 20, foi destaque de uma matéria na publicação especializada Eventing Connect.

Com Grass Valley,o jovem ginete subiu em apenas um ano para os eventos de 4*; img: Luis Ruas

A matéria ressalta o fato de que Gabriel - que até 2012 competia na modalidade Salto conquistando títulos importantes como vice-campeão paulista Mirim em 2008 e campeão paulista Pré-junior em 2009, entre outros - ter iniciado no CCE em 2012 e em apenas um ano ter passado da categoria 1* até os concursos 4*.

Gabriel, modesto, diz na entrevista que o mérito é de seu cavalo, Grass Valley, comprado da sela de Sir Mark Todd, cavaleiro top britâncio e seu instrutor no CCE. "Grass Valley foi perfeito para mim porque eu era iniciante e ele experiente e muito talentoso. Minha vida mudou por causa dele, ele me levou dos concursos nível 1* até os de 4*", declara Gabriel.

Natural de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o rapaz também fala da ajuda de Mark Todd, que também foi técnico do time brasileiro no Mundial. "Eu estava nervoso em saltar o cross porque Mark teve uma queda. Mas ele repassou com a gente todas as dificuldades do percurso, e isso me deu confiança. Mark foi fundamental para o meu sucesso na prova." Gabriel terminou o Mundial em 42º lugar entre 91 concorrentes. Ele também ressaltou o apoio de sua família, de Anna Ross Davis, técnica de Adestramento do time, e Gabriel Marques, técnico de Salto da equipe brasileira.

Gabriel foi o mais jovem atleta no Mundial da Normandia;  img: Luis Ruas

Sobre os planos para o futuro próximo, Gabriel deve voltar à Europa em fevereiro de 2015 para treinar com Mark visando o importante concurso de Badminton primeiramente, o Pan de Toronto em 2015 e as Olimpíadas do Rio em 2016. Para tudo isso, além de Grass Valley, ele também adquiriu um nova montaria, Phineas Finn.

A Eventing Connect conclui dizendo que, após passar com louvor pela experiência nos Jogos Equestres Mundiais e por ter chegado tão facilmente até esse nível de competição, são muitas as chances de que ele represente o Brasil muitas vezes ainda no futuro. Sem dúvida, ele pode contar com a torcida de todos nós.

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Com a fonte: Eventing Connect