Variação do vírus que se desenvolveu tem se espalhado na Europa - medidas preventivias são as mais recomendadas no momento
A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) recomenda aos cavalos do Brasil um reforço na vacina contra o Herpes Vírus Equino EHV-1. Mesmo sem a comprovação científica do efeito sobre a imunização contra a nova cepa que se desenvolveu na Espanha, a prevenção com a vacina existente é a melhor solução disponível no momento. A recomendação está alinhada com a determinação da Federação Equestre Internacional (FEI).
“Existe vacina para EHV-1 e EHV-4, ainda não temos comprovação de eficácia contra novas cepas. A vacinação ajuda a diminuir a disseminação do vírus, assim como a prevenir a forma aguda do processo respiratório e a transmissão de um animal para o outro. Por isso é recomendado fortemente o reforço vacinal nesse momento”, afirma o diretor-veterinário da CBH, Alexis Ribeiro.
O maior risco da doença na Europa chegar ao Brasil é através da importação de algum animal contaminado, o que ressalta a importância de um respeito rigoroso as regras de importação. Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou que adicionalmente a quarentena realizada no país de procedência de cavalos importados da Europa, chegando no Brasil deverão permanecer em isolamento no estabelecimento de destino por 21 dias.
Esse período será acompanhado pelo serviço oficial através do veterinário particular do cavalo. Se os protocolos de seguranças forem seguidos corretamente, o risco de a doença chegar ao país pode ser minimizado pelo período de quarentena ao qual os animais antes da exportação são submetidos, assim como exames sanitários exigidos na pré importação pelo Brasil.
No Brasil, as competições vão continuar acontecendo normalmente até segunda ordem. A CBH vai redobrar a atenção nos acontecimentos internacionais, buscando se adequar aos melhores protocolos para garantir a segurança de todos.
A FEI divulgou uma descrição do vírus em 22/2 - clique aqui
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