No início do mês de março são três as observatórias paraequestres em solo brasileiro visando a definição da equipe brasileira no Mundial 2022, em Herning, na Dinamarca, entre 6 e 14/8. A primeira observatória acontece na Sociedade Hípica Paulista em São Paulo, em 4 e 5/3, a segunda, em 6 e 7/3, no Centro Hípico Vila Boa Vista, em Três Pontas (MG), e finalmente, dias 8 e 9/3, a Sociedade Hípica de Brasília no Distrito Federal, recebe a última observatória.
Todas as três observatória serão julgadas pelo mesmo grupo de juízes Arnaldo Conde Filho, presidente, ao lado de Maria Luiza Dal Pai e Syllas Oliveira Lima, seguindo o formato do Desafio Brasil e FEI World Challenge de Adestramento, em que os cavaleiros e amazonas têm a oportunidade de serem julgados pelos mesmos juizes sem necessidade de deslocamento. Os atletas com os dois melhores resultados individuais - mínimo de 65% de aproveitamento - nos graus I a V na prova individual (2º dia) classificam-se para participar de um Internacional Paraequestre CPEDI na Europa, em local e a data a serem definidos.
Formação da equipe rumo ao Mundial
Em novembro de 2021, durante o Campeonato Brasileiro da modalidade, foi realizada a primeira observatória visando pré-qualificar os dois melhores conjuntos nos graus I a V com mínimo de 65% de aproveitamento, atingido pelos cavaleiros Flamarion Pereira da Silva e Thiago Fonseca dos Santos. Os dois atletas já pré-qualificados juntamente com os dois atletas que podem garantir a qualificação nas novas observatórias agora em março garantem a ida para Europa. Caso Flamarion Pereira da Silva e/ou Thiago Fonseca dos Santos estejam entre os dois melhores classificados não serão chamados os classificados em terceiro e quarto lugar ou demais colocações, independentemente de seus percentuais. Finalmente vale destacar que Rodolpho Riskalla e Sergio Oliva, respectivamente, prata e 10º colocado nos Jogos Paralímpicos do Tóquio, já estão tecnicamente qualificados para o Mundial. Na Europa, o índice mínimo de qualificação estabelecido pela Federação Equestre Internacional para o Mundial é de 62% de aproveitamento, que deve ser alcançado pelos candidatos a complementar a equipe do Brasil no Mundial.
Nova gestão
O trabalho da diretoria de Adestramento Paraequestre na nova gestão da Confederação Brasileira de Hipismo, com Fernando Sperb, presidente, e Barbara Laffranchi, vice-presidente, está intenso nesse início de 2022. Ao lado da diretora Claudia Mesquita, Claudiane Crisóstomo Pasquali, experiente dirigente paraequestre em atividade no Paraná e pioneira na promoção do Paraenduro, e Eros Spartalis, especialista em equoterapia e equitação terapeutica em Ponta Grossa no Paraná, passaram a integrar a Comissão e Coordenação Nacional e Internacional Paraequestre da CBH.
Além do Adestramento Paraequestre, a diretoria e comissão da CBH estão trabalhando para regulamentar e normatizar o Paraenduro, Paratambor e Pararédeas a nível nacional. Dentre as ações já realizadas estão a clínica e palestra do medalhista paralímpico Rodolpho Riskalla, entre 28 e 30/1, na Hípica Paulista, a liberação do Regulamento Paraequestre CBH 2022, a tradução e versão FEI Para Equestriam Fórum 2022, a cargo Comissão Nacional e Internacional Paraequestre CBH com tradução de Alexandre Leão, o manual de Comissários da modalidade Paraequestre em fase de finalização e tradução de todas as reprises da FEI a serem divulgadas em breve, além de critérios transparentes para formação da equipe brasileira no Mundial. Já estão programados para 2022 Cursos de juízes e Clínicas para treinadores e atletas com juízes internacionais FEI, além de Internacionais Paraquestres - CPEDIs no Brasil, no ciclo rumo a Paris 2024.
Imprensa CBH
