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Na quinta, 30/6, e sexta-feira, 1/7, o Brasil confirmou a equipe completa com quatro integrantes rumo ao Mundial de Adestramento Paraquestre - Paradestramento - 2022 em Herning, na Dinamarca, entre 6 e 14/8. Competindo no CPEDI Grote-Brogel, na Bélgica, o primeiro a registrar índice foi Thiago Fonseca dos Santos que montando Johnny Walker Plus computou 63,062% de aproveitamento na prova por equipes Grau V na quinta-feira, 30/6, e novamente 63,062% na prova individual no Grau V, nessa sexta-feira, 1/7, confirmando o índice (mínimo de 62%) para habilitação técnica no Mundial.

Também garantiu sua qualificação, Flamarion Pereira da Silva apresentando Francis no Grau II, com 65,147, fechando em 5º lugar nessa sexta, 1/7. Para Flamarion, a conquista teve sabor ainda mais especial porque acaba de ser reclassificado do Grau III para o Grau II, tendo feito, pela primeira vez, a reprise do Grau II.

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Flamarion Pereira, Thiago Fonseca, Andrea Kober, Sergio Oliva e Vera Lucia Mazzili a postos em Grote-Brogel  

Já estavam tecnicamente qualificados para o Mundial desde a Paralimpíada de Tóquio: Rodolpho Riskalla com Don Henrico, dupla que arrematou prata em Tóquio no Grau IV, e Sergio Oliva com Millenium, top 10 no grau I nos Jogos do Japão.

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Rodolpho com Don Henrico: prata em Tóquio 2020+1 ; img: Wander Roberto (COB)

Sergio que a exemplo de Flamarion mora no Brasil, também competiu em Grote-Brogel e nessa sexta-feira, 1/7, e em reencontro com sua montaria Millenium, adquirida pouco antes dos Jogos Tóquio, emplacou em 5º lugar, totalizando 65,476% de aproveitamento. Vera Lucia Mazzili também está na Bélgica, mas dessa vez não se habilitou para o Mundial. Dos quatro integrantes da equipe rumo ao Mundial, somente Rodolpho, atual nº 3 do ranking , mora na Europa.

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Flamarion que garantiu a vaga na equipe e Serginho que já estava habilitado para o Mundial comemorando bons resultados na Bélgica

Acompanham o Time Brasil na Europa, Andrea Kober, técnica, e Rosana Ayrosa, chefe de equipe , Luana Kim, médica fisiatria multidisciplinar escolhida para cuidar não só do físico mas também da parte emocional e psicológica dos nossos atletas, o veterinário Henrique Neuenschwander, Maria José Oliva, mãe do atleta Sergio, Lindonete França, acompanhante da amazona Vera Mazzili, que também não mediram esforços em prol da equipe.

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Thiago qualificado para o Mundial e a técnica Andrea felizes com a conquista 

Claudiane Crisóstomo Pasquali, diretora da modalidade na diretoria da CBH, está no Brasil, dando todo apoio na logística e preparação da equipe brasileira como, entre outros pontos, o aluguel dos cavalos Francis e Johnny Walker,  que vieram de Portugal para Bélgica no início de maio, assim como o Millienium, que estava na França e também se juntou ao grupo na Bélgica. "Gostaria de fazer um agradecimento especialíssimo a Malu Malzoni, amazona e instrutora dos nossos cavalos, que os recebeu em seu centro de treinamento na Bélgica e os preparou de forma brilhante para que estivessem prontos para que os nossos atletas", enfatizou Claudiane. "Agradeço a nossa técnica Andrea Kober, a chefe de equipe Rosana Ayrosa, a nossa médica multidisciplinar Luana Kim, ao veterinário Henrique Neuenschwander e também a Maria José Oliva e Lindonete França, que cuidaram de nossa equipe, não só com os cuidados essenciais dos atletas, mas também na culinária no almoço e jantar para que pudessem ter a segurança de estar em uma grande família focada em trazer o melhor resultado possível para o Brasil", finalizou a diretora. 

equipe unida cocheira

Equipe unida faz a força agora completa rumo ao Mundial 2022 

Rumo ao Mundial

No Adestramento Paraequestre - Paradestramento - os atletas são classificados do Grau I a Grau V, o maior ao menor grau de comprometimento físico. Sergio Oliva, dono de dois bronzes na Rio 2016 e tem paralisia cerebral, compete no Grau I, o multicampeão brasileiro Flamarion Pereira, acometido da síndrome Guillain Barré, passou do Grau III para o Grau II, o vice-campeão mundial e paralímpico Rodolpho Riskalla, que sofreu uma meningite bacteriana e perdeu a parte da inferior das pernas e de dedos de uma mão em 2015, compete no Grau IV e também no Adestramento Clássico, e Thiago Fonseca, que tem dificuldade de movimentação em uma perna, no Grau V, também com diversos títulos brasileiros. (Aguarde em breve um perfil detalhado dos atletas). 

O Mundial 2022 acontece entre 6 e 14 de agosto, em Herning, Dinamarca. A prova técnica será realizada dia 10 para atletas dos graus IV, V e II e no dia 11 para atletas dos graus III e I. O pódio por equipe dos graus IV, V e III é dia 12 e dos graus III e I no dia 13. No domingo 14, a prova Freestyle define os campeões individuais dos graus I a V.

O Adestramento Paraequestre foi a última modalidade a integrar o Mundial (World Equestrian Games), em Kentucky 2010, nos Estados Unidos. O Brasil participou de todas as edições com times formados por atletas de diferentes graus. A melhor campanha do país foi nos Jogos de Tryon, EUA, em 2018, com a conquista de duas medalhas de pratas por Rodolpho Riskalla montando Don Henrico – dono também das melhores notas do Brasil em WEGs - e o 7º lugar por equipe.

Imprensa CBH com fotos acervo pessoal e Wander Roberto / COB

 

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