Em 7º lugar entre 22 países, a menos de 1 falta do 2º colocado, o Brasil vem com boas chances de pódio por equipes e individual no Mundial na Dinamarca. As cinco primeiras nações habilitam-se para Paris 2024.
Nessa quinta-feira, 10/8, o Time Brasil de Salto estreou bem no Campeonato Mundial 2022, no Estádio Stutteri Ask, em Herning, na Dinamarca. Três conjuntos brasileiros fizeram percurso limpo na prova de caça, a 1.55m (em que a cada falta são acrescidos quatro segundos ao tempo final), na seguinte ordem de largada: Marlon Zanotelli com Like a Diamond van Het Schaeck, em 84s27, Yuri Mansur e QH Alfons Santo Antonio, 86s38, e Pedro Veniss montando Nimrod de Muze Z, 85s15, computando respectivamente, 2,60, 3,04 e 3,65 pontos, ou seja, a menos de uma falta do vencedor Julien Epalilard com Carcacole de Roque, 75s08, integrante da equipe da França, vice-líder.
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Percurso perfeito de Marlon e Diamond van het Schaek
Salto perfeito de Yuri com QH Alfons do Santo Antonio
Já Bernardo Alves com Mosito van Hellehof, primeiro em pista, teve um problema no nº 6 do percurso de 14 obstáculos, idealizado pelos holandeses Louis Konickx e Quintin Maertens,
quando seu ainda jovem cavalo (10 anos) estranhou um muro branco e o cavaleiro desistiu, tendo seu resultado descartado para efeito de contagem da equipe.
Mas o saldo é o muito positivo, o Brasil ocupa o 7º lugar, com 9,29 pontos, a menos de 1 falta da França, vice-líder, e a 5,6 pontos do time líder Suécia, 3,69. Dos 22 países, 12 computam menos de 12 pontos (equivalente a 3 faltas) na competição. A atual campeã olímpica Suécia em 1º, 3,69 pontos, seguida pela França, 5,44, Bélgica, 5,49, Grã Bretanha, 6,66, Suíça, 6,83, Alemanha, 7,76, Brasil, 9,29, EUA, 9,60, Itália, 9,76, Irlanda, 11,15 e Canadá, 11,56.
Pedro e Nimrod de Muze Z fecharam a rodada de equipe com mais um percurso limpo
Os três brasileiros zerados se mostraram satisfeitos com resultado cumprindo o objetivo de seguir de fazer um tempo com boas chances tanto por equipes e individual. Já Bernardo não tem mais chances no individual, mas segue na briga por uma medalha do Time Brasil.
Bernardo e Mosito van het Hellehof no início do percurso
Para o 1º percurso da final por equipes, nessa quinta-feira, 11, a partir das 8 horas (fuso brasileiro), o chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda e o treinador suíço Philippe Guerdat definiram a seguinte ordem de largada, Marlon, nº 19, Yuri, nº 48, Pedro, nº 74 e Bernardo, nº 99.
O 2º e decisivo percurso da final por equipes e terceira qualificativa individual acontece na sexta-feira, 12, a partir das 16 horas (fuso brasileiro) e a grande decisão individual será no domingo, 14, a partir das 9 horas.
As cinco primeiras equipes habilitam-se para Paris 2024 e a França, por ser país sede, independente do resultado, já tem vaga garantida.
Regras do Jogo até a final por equipes e individual
Final por equipes sem cronômetro, a 1.65m, 11 e 12/8.
Participam da 2ª volta as 10 melhores equipes e os 60 melhores conjuntos individuais
Final individual, 1.65m, dois percursos, 14/9
Entram 1ª volta os 25 melhores do Campeonato e da 2ª os 12 melhores da 1ª volta.
Retrospectiva do Brasil nos Mundiais
O Salto é a única modalidade em que o Brasil conquistou medalha com o ouro individual de Rodrigo Pessoa montando Gandini Lianos em Roma 1998.
Participando de todas as oito edições, o Time Brasil soma duas vezes o 4º lugar (The Hague, Holanda, em 1994 e Kentucky, Estados Unidos, em 2010); duas vezes o 5º lugar (Roma 1998 e Normandia 2014); 8º em Estocolmo, Suécia, em 1990; 9º em Jerez de La Frontera, Espanha, em 2002, 10º em Aachen, Alemanha, em 2006 e 14º em Tryon, Estados Unidos, em 2018.
Acompanhe o placar em Herning 2022
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Imprensa CBH Carola May, Rute Araújo e Natasha Simonato; imgs: Luis Ruas