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ID CBH 4

Competição anual de raças organizada pela Federação Equestre Internacional (FEI) em colaboração e cooperação com a World Breeding Federation of Sport Horses (WBFSH), o Mundial é um palco de revelação das novas gerações de cavalos da modalidade olímpica Dressage, conhecida no Brasil como Adestramento. Reúne raças de vários países e animais divididos em três categorias de idade: 5, 6 e 7 anos.

Em 2025, o Brasil será representado por Odin Comando SN, nascido no Brasil e de propriedade de Simone Nowak e Rogério Pinheiro assos, na categoria animais de 7 anos. Transferido para Portugal, onde conquistou vários prêmios, e posteriormente para Espanha, Odin Comando SN conquistou a vaga sob a sela do cavaleiro olímpico espanhol Cláudio Castilla Ruiz em seletivas em Portugal e na Espanha, totalizando 289.101 pontos, já com descarte.

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Odin Comando SN é filho de Escorial, montaria de João Oliva em Tokyo 2020_1  x Hervilha Comando SN por Tulum Comando SN, melhor resultado do Brasil no Pan de Guadalajara na condução de  Mauro Pereira Jr 

No Brasil, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) promoveu um processo seletivo com três Concursos de Dressage Internacional Young Horse (CDIYH) entre fevereiro e início de julho, com obrigatoriedade de participação mínima em dois deles para efeito de classificação e descarte do pior resultado para quem participou dos três.

Habilitam-se a disputa das vagas – Brasil tem direito a uma por categoria - os conjuntos que atingirem ao menos duas vezes o Requisito Mínimo de Elegibilidade (MER) estabelecido pela FEI de 75% nos testes Preliminary ou Final para os cavalos de 5 e 6 anos, e de 70% para os de 7 anos em CDIYH. Todas as três categorias contaram com representantes que competiram na Preliminary e Final, onde o resultado das duas provas foram somados e transformados em pontos.

Nesse processo em solo nacional, só os candidatos da categoria 5 anos atingiram o MER: os Lusitanos Querido da Sasa JE conduzido por Frederico Correia Mandrot que somou 312.400 pontos, Quehermosa do Vouga sob a sela de Fábio Rogério Lombardo Jr com 306.400 pontos, e o Brasileiro de Hipismo Quite Good V.O conduzido por Eduardo Alves de Lima com 302.000 pontos. Mas acabaram desistindo da participação.

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Querido da Sasa, filho de Xirineu da Paixão em Intensa da Sasa, apresentado por Frederico Mandrot 

A inscrição de Odin Comando SN foi solicitada pela Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL) junto à Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) que fez a inscrição do conjunto na FEI.

Criação brasileira no Mundial de Cavalos Novos

Essa é a quarta vez que cavalos nascidos no Brasil – todos Lusitanos – marcam presença no Longines FEI/WBFSH – World Breeding Dressage Championships for Young Horses: defendendo as cores do Brasil, Dinoco do Drosa foi o estreante em 2013, em Verden, Alemanha, conduzido por Rodolpho Riskalla na categoria animais de 5 anos. Em 2023, em Ermelo, Holanda, foi a vez de Omero HI, de 5 anos, apresentado pelo cavaleiro olímpico espanhol Jose Antonio Garcia Mena pelas cores de Portugal, país defendido também por Nirvana V.O em 2024 na categoria 7 anos montada pela portuguesa Marta Fernandes Marques.

Cavaleiro olímpico brasileiro, por Portugal

Pela quarta edição consecutiva do Mundial de Cavalos Novos, João Victor Marcari Oliva montando cavalos Lusitanos nascidos fora do Brasil vai representar Portugal. E, pela segunda vez, montando o francês de nascimento Mantovani´s Orion de La Gesse. A dupla obteve a maior pontuação da raça na categoria de animais de 7 anos, 296.219 pontos, foi nomeado pela Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) e inscrito na FEI pela Federação Equestre Portuguesa. Orion nasceu nos campos de Helen Bourges, Haras de La Gesse, em Boulogne sur Gesse, França, e é propriedade de Thiago Mantovani, da Montovani´s Horses, de Portugal.

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João com Mantovani´s Orion de La Gesse, filho de sua montaria olímpica Escorial em Hipotese por Zamorim

Sobre o Longines FEI WBFSH

Competição de raças organizada pela Federação Equestre Internacional (FEI) em colaboração e cooperação com a World Breeding Federation of Sport Horses (WBFSH), entidade que conta com 87 associações de raça filiadas, entre elas a APSL, que concentra o registro dos cavalos Lusitanos nascidos em todo o mundo.

Só podem representar o Brasil, país nomeante, os cavalos nascido no país e que estão registrados em studbook brasileiro, ou seja, os animais que têm um UELN – Universal Equine Life Number (representando o studbook de origem). As nomeações são feitas pelas associações de raça que informam a federação do país (no Brasil a CBH), que inscrevem os animais no Mundial via FEI.

O número de vagas difere de um país para outro. A Alemanha lidera com oito cotas, mas a maioria dos studbooks inscritos na WBFSH tem direito a uma cota por categoria de idade (5, 6 e 7 anos), caso do Brasil.

No evento, a FEI estabeleceu o limite máximo de 46 inscrições por categoria de idade (5, 6 e 7 anos). Todos os conjuntos competem na Preliminary, e os 12 melhores resultados de cada categoria se classificam direto para a Final, enquanto os outros competem no “Small Final”, quando os três melhores resultados de cada categoria também se habilitam para a Final que reúne um total de 45 conjuntos em uma prova Freestyle - coreografia livre e música.

Com colaboração Rute Araújo 

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