superior hipismo 2

QUIZ CBH

ID CBH 4

por Karen Tatiana Rodrigues*

Márcio Carvalho Jorge e a bela Orchidea brilharam, e muito, no tradicional concurso realizado no “Belton Park”, na cidade de Grantham, na Inglaterra, no último fim de semana, em 17 de abril.

O tradicional “Belton Park Horse Trials” acontece anualmente no berço mundial do Concurso Completo de Equitação (CCE): a Inglaterra. Confirmando a popularidade do esporte no país e atraindo cavaleiros e amazonas de todas as partes do mundo, como os EUA, Alemanha, Itália e Nova Zelândia,   mais de 1100 conjuntos participaram do evento. Considerando-se que a modalidade envolve 3 provas : adestramento, salto e cross country, são mais de 3300 apresentações durante os 3 dias de realização do concurso.

Na lista de inscritos, repleta nomes consagradoa como Mark Todd, Pipa Funnell, Matt Ryan, Zara Phillips, Mary King entre tantos outros, dois chamaram a atenção dos brasileiros: o do cavaleiro barretense, Márcio Carvalho e o da bela PSI, Orchidea.

O conjunto nascido, criado e por que não dizer: “treinado” exclusivamente no Brasil, conquistou um 5º reconhecido e imponente posto na categoria “Open Intermediate”, seção “M”, apenas 4,6 pontos perdidos atrás da campeã.

Márcio Carvalho Jorge com Orchidea atravessando a égua no percurso de cross

O técnico das futuras equipes brasileiras, o experiente britânico Nick Turner, afirmou: “é um grande feito ficar entre os 5 melhores em Belton !” Conhecedores do elevado nível técnico do evento, a eficiente inglesa radicada no  Brasil, Rachel de Faria e seu marido, o cavaleiro olímpico Guto de Faria comentaram : “todos na Inglaterra se voltam ao BeltonHorse Trials. É um evento tradicional, onde os melhores do mundo competem. Vale lembrar que é a última grande preparatória para famoso Mitsubishi Motors Badminton Horse Trials”.  

O brasileiro finalizou a competição com 42,2 pontos perdidos, sendo 38,2 no adestramento, o equivalente ao percentual de 61,82%. Uma única falta no último obstáculo no salto lhe custou o segundo posto. Já o o zero ponto perdido no cross, teve um “sabor” diferente...

Márcio e Orchidea durante a prova de salto no encerramento da competição

Para que se entenda o real valor do zero ponto duplo ( por tempo e por falta ) alguns dados se fazem necessários. Categoria equivalente ao 2 estrelas no Brasil, ela é dividida em “intermediate” e “open intermediate” , de acordo com a idade do cavalo e classificações obtidas anteriormente. e, depois, todas subdivididas em seções. Conforme o número de inscritos em cada categoria,  várias seções podem ser formadas. Dessa forma, com juízes diferentes no adestramento, porém com o mesmo cross e a mesma pista de salto, as seções ocorrem simultaneamente.

O que significa dizer que:  dos 267 conjuntos (já descontados os “forfaits” - desistências ) que iniciaram a competição, 219 finalizaram seus percursos. Desses 219, somente 10 conjuntos finalizaram o evento com o duplo zero ponto perdido. E mais: em sua seção, Márcio e Orchidea foram os únicos a finalizar o percurso sem excesso de tempo ou falta, à frente de renomados e consagrados cavaleiros mundiais, como as inglesas Lucy Wiegersma e Ruth Edge, o neozeolandês  Dan Jocelyn  e ainda os australianos, Sam Griffths e  Matt Ryan.

O CCE é um esporte complexo. Não tem como existir o fator sorte. Sem seriedade, profissionalismo, dedicação e árduo trabalho os resultados não aparecem. O desempenho de Márcio e Orchidea comprovaram isso.

A inédita contratação de um conceituado técnico, no ano passado, pela Confederação Brasileira de
Hipismo visando o aperfeiçoamento a longo prazo de nossos conjuntos, começou a trazer satisfações. Segundo o diretor de CCE da CBH, Carlos Alberto Bellandi, que esteve presente ao último treinamento realizado no Brasil, na semana passada:“ "É nítida a evolução técnica de todos os conjuntos envolvidos nos constantes treinamentos com Nick Turner, o técnico c.ntratado. Ver o comprometimento dos cavaleiros e amazonas é muito gratificante. O grupo vem trabalhando com muita seriedade e dedicação. O trabalho é árduo e longo, mas estamos no caminho certo.”

Os conjuntos estão mudando. A qualidade dos animais está melhor. A técnica em ascendente evolução.  Estamos caminhando, e muito. Se o ditado popular diz que “quem semeia, colhe”, que tenhamos bons frutos e que os bons ventos ingleses continuem soprando . Afinal, o conjunto brasileiro continua por lá !

Clique e confira os resultados completos. 

*Karen Tatiana Rodrigues  -  empresária e amazona, membro do Comitê de Assessoria de CCE na gestão CBH 2009/2012 e Presidente do Conselho Deliberativo da ABHIR 2009/2010; fotos: cedidas

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