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Em Fortaleza no Ceará, o Centro Hípico Harafat representa um importante centro de referência no hipismo na região Norte Nordeste e hipismo nacional. Aproveitando o marco do Concurso de Saltos Nacional e Etapa do Circuito Norte Nordeste, no Centro Hípico Harafat, entre 9 a 12/10, o cavaleiro e instrutor Ivo Rosa Filho concedeu uma entrevista ao site da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Ivo comentou os números esporte no Ceará, onde seu pai Ivo Rosa Filho preside a Federação, sua preocupação com a recente queda de filiados e também a importância do Circuito Norte Nordeste,  além, é claro, o evento Nacional no Centro Hípico Harafat, de propriedade de seu família.  

O cavleiro e instrutor Ivo Rosa Filho ao lado da amiga Gabrielle Almeida, sempre ativa no circuito hípico nacional

"Aqui no Ceará, estamos com um forte programa de marketing para promover as escolinhas de hipismo, o que tem dado muito resultado, pois temos uma expressiva quantidade de praticantes na base", discorre Ivo. Confira a íntegra da entrevista! 

CBH. Qual foi o numero de conjuntos no Concurso de Saltos Nacional no Centro Hípico Harafat?

Ivo Rosa Filho. Tivemos 140 conjuntos, o que em comparação às outras etapas do Norte e Nordeste está na média. Nós organizadores sempre ficamos ansiosos para ultrapassar as expectativas, porém, acho que foi muito bom, tendo em vista a atual fase que vive o hipismo nordestino com a diminuição contínua do número de participantes nas etapas do Nordeste.

Jovens talentos da categoria Escolas na premiação de pista

CBH. Seu pai Ivo Rosa Silva é o presdiente da Federação Equestre do Ceará (FEC). Qual o número de praticantes de hipismo e filiados das Federação?

Ivo. A Federação Equestre do Ceará possui 5 entidades filiadas em Fortaleza, considerando a Polícia Montada. Uma peculiaridade no nosso Estado é o número de praticantes nas escolinhas das hípicas, onde, ao todo, temos o bom número de cerca de 300 praticantes. Número este que não se reproduz nos conjuntos que saltam provas estaduais e filiados à FEC, que hoje são em torno de 50.

Ivo. Qual a importancia do circuito Norte Nordeste para o hipismo em seu Estado?

Ivo. Não só para o Ceará, mas para todo Nordeste, este circuito é o oxigênio do hipismo na região. Todos vivem em função deste ranking, o qual tem sido o grande fomento do hipismo nordestino. Ao longo dos anos várias implementações foram feitas e hoje temos uma estrutura muito boa em todos os Estados que as recebem.

O renomado instrutor Coronel Weldon premia a jovem amazona Vitória Erel

O circuito tem uma diretoria que se reúne em todas as etapas com todos os presidentes de federações da região, onde são discutidos os pontos a melhorar e traçadas as futuras metas. Temos também nosso regulamento, que dentre outras coisas, estipula premiação mínima e diretrizes a serem seguidas. Desde 2010, os resultados das provas, assim como a atualização do ranking é feita de forma automática e on line, ou seja, o ranking é atualizado a cada dia do concurso, automaticamente, através do "Pessoa Software" que vem sendo usado em caráter experimental.

Paulo Cunha, presidente da Federação Hípica da Bahia, ao lado de sua namorada

Neste ano tivemos apenas uma etapa no Ceará e no próximo ano está marcada para agosto mais uma etapa, desta feita, o Campeonato Norte e Nordeste que possui peso 1,5 para o ranking.

CBH. Toda sua familia é envolvida com o esporte. Como começou a sua ligação com o hipismo?

Ivo. Por incrível que pareça, comecei a montar porque tinha medo de cavalos. Sempre que meu pai me levava ao sítio eu era o único que ficava afastado dos cavalos. Para mudar esta situação, ele logo tratou de procurar uma escola que me ensinasse a montar. Foi aí que tudo começou. O envolvimento foi tanto que o tal sítio virou hípica e o medo que eu tinha se transformou em paixão.

Há 15 anos  as dificuldades eram muito maiores, para se ter uma idéia, no campeonato de Mini Mirins no Rio de Janeiro em 1997, não existia caminhão para transportar o meu cavalo até lá. Para isso meu pai criou uma caminhonete F1000 com um box para levarmos o cavalo. Partimos em direção ao Rio de Janeiro, eu, minha mãe, meu pai e meu cavalo, durante 4 longos dias de viagem.

Um ditado muito comum por aqui é: "A Dor é que ensina a gemer". Tivemos que improvisar muita coisa para praticar este esporte numa região sem tradição e muito distante dos grandes circuitos do hipismo nacional. Por isso, valorizo muito nossas conquistas. Trabalho no Centro hípico Harafah administrando e dando aulas.

Meu pai Ivo, além de ser presidente da Federação, me ajuda bastante, e tenho o apoio incansável da minha mulher, que mesmo sendo uma advogada muito requisitada, arranja tempo para estar ao meu lado e montar. Ela é a atual líder do ranking na categoria Amador A. Além disso, tenho uma equipe espetacular. Excelentes tratadores, pistinhas, secretária, gerente, modéstia a parte, minha equipe é de causar inveja. Devo todo nosso sucesso ao trabalho deles.

CBH. Quais foram os patrocinadores e a premiação no Concurso de Salto Nacional no Centro Hípico Harafat?

Ivo. Foram R$ 30 mil no total, sendo R$ 4.000,00 para o campeão do GP e R$ 2 mil para o vice - R$ 2,5 mil para o campeão do mini GP e R$ 1,250 mil  para o vice e o restante distribuídos entre as demais séries.

Amizade dentro e fora das pistas: Danilo, Michelle, Victoria e Emanuelly

Os patrocinadores foram a Gerdau / Federação Gaúcha dos Esportes Equestres, Fábrica do Bebê, Viper Fort Segurança, Vetnil, Guabi, Tomoé Floricultura, Água Mineral Neblinha, G&F Construtura, Franbel, e Condomínio Fazenda Imperial.

CBH. Qual a sua avaliação da temporada hípica 2010 em seu Estado e quais as projeções / metas para 2011?
 
Ivo.
Este ano no Ceará, assim como em todo o Nordeste, “o sinal amarelo ascendeu”, pois o número de praticantes diminuiu muito. Para se ter uma idéia, tivemos em média 50 conjuntos a menos em cada etapa do Norte e Nordeste. Aqui no Ceará, estamos com um forte programa de marketing para promover as escolinhas de hipismo, o que tem dado muito resultado, pois como já comentei, temos uma expressiva quantidade de praticantes.

Porém, os frutos deste trabalho são colhidos no longo prazo, haja vista que o tempo médio para uma criança sair da escolinha e comprar seu primeiro cavalo é 1ano e 6 meses. O mais difícil tem sido manter a qualidade das etapas e os incentivos para que os conjuntos não se desestimulem com a relativa baixa participação nas provas.

Neste sentido, para a etapa do Ceará, a Confederação Brasileiro Hipismo, por meio de seu presidente Luiz Roberto Giugni, fez um trabalho fundamental de incentivos para a realização da prova. Já havíamos desistido de fazer esta etapa e o apoio do sr. Beto foi fundamental para a realização da prova.

CBH. Você gostaria de destacar algo em especial? Fique a vontade para comentar o que quiser.

Ivo. Os GPs foram um show a parte, disputados no formato valores "escolha seus pontos" o que deu uma adrenalina especial. Acredito que falta aos nossos concursos no Brasil a idéia do "Show" e foi o que tentamos resgatar neste evento.

Tivemos um churrasco e uma prova especial para os tratadores. Parecido com o que vi no Athina Onassis International Horse Show, os tratadores tinham que saltar um obstáculo a pé, pegar a liga e enrolar no menor tempo. Cada tratador possuía um Coach (treinador), geralmente o dono do cavalo que o tratador cuida era responsável por incentivá-lo e entregar a liga para ele enrolar. A premiação em espécie da prova foi R$ 1 mil.

Muita diversão marcou a prova especial dos tratadores

Também organizamos uma prova de saltos a pé em que as crianças tinham que saltar um percurso completo. Tínhamos duas categorias: intermediária, que era julgada normal com 1 desempate e outra de potência. A prova foi realmente organizada: com som, ordem de entrada, música da vitória, medalha e escarapela ... tudo!

Fizemos ainda um Leilão de apostas com os participantes do mini-GP e GP.  Foi um leilão muito animado durante o reconhecimento dos percursos. Arrecamos R$ 2 mil, dos quais 45% eram destinados ao cavaleiro, 45% ao comprador e 10% para o tratador.

Outros detalhes da organização também fizeram a diferença: Cortesia de Champagne após as provas do GP, entrega do troféu para o melhor cavaleiro/amazona do concurso. Os troféus eram obras de arte da renomada artista brasileira Ivana Parahyba. Tivemos também com lounge para os instrutores, almoço de boas vindas, jantar de boas vindas para a comissão Técnica além de um Happy Hour após os GPs, bEnfim, acho que foi um sucesso!

CBH. Também estamos certos disso e aproveitamos parabenizar a você, seu pai e toda a equipe do Centro Hípico Harafat e Federação Equestre do Ceará.

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