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Competindo com medalhistas olímpicos, a dupla ficou em 7º no Grand Prix e 6º no GP Freestyle no CDIO5* de Compiègne, o mais importante Concurso de Dressage/Adestramento Internacional da França

“Finalizamos mais um desafio e estamos voltando para casa contentes com o desempenho no CDIO5* de Compiegne”, comemorou João Victor Marcari Oliva que montando Escorial Horsecampline se despediu neste domingo, 22/5, do CDI de categoria 5 estrelas - o mais alto nível da Dressage - emplacando a nota média final de 74,125% e o 6º lugar no Grand Prix Freestyle, prova com coreografia livre e música que reuniu os 14 melhores conjuntos (cavalo/cavaleiro) de países diferentes entre tops mundiais e medalhistas olímpicos.

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João Victor e Escorial Horsecampline executando o piaffe, movimento de reunião máxima no Adestramento, um dos pontos fortes da dupla

Atleta militar, Sgtº Oliva, o cavaleiro brasileiro do Hipismo Adestramento de 26 anos vem em uma constante evolução desde que formou conjunto com o Puro Sangue Lusitano Escorial Horsecampline no final de 2020. A dupla, que obteve o melhor resultado do Brasil em Olimpíadas, nos Jogos de Tóquio, já se posiciona no escalão mundial de alto nível.

João Victor Oliva vem competindo no Concurso de Dressage Internacional de Compiègne desde 2016, até então no nível 3 estrelas (CDI3*), inclusive em 2021 com Escorial Horsecampline, e a estreia este ano na categoria 5 estrelas consolida seu posicionamento no escalão mundial de alto nível da Dressage.

No Grand Prix, realizado no sábado, 21/5, com participação de 32 conjuntos de 14 países, a dupla registrou 71,978% de nota média final, ficou em 7º lugar, obteve notas acima de 71% com os cinco juízes 5* da Federação Equestre Internacional (FEI), e, de quebra, obteve seu 10º índice rumo ao Campeonato Mundial que acontece entre 6 e 10 de agosto em Herning, na Dinamarca..

No domingo, 22/5, no Grand Prix Freestyle, a avaliação do conjunto pelo júri foi ainda melhor que no GP: Susanne Baarup, da Dinamarca, atribuiu a dupla 74,600%, o francês Raphael Saleh 74,575%, o alemão Elke Ebert 74,200%, Magnus Ringmark, de Luxemburgo 73,750%, e a holandesa Mariette Sanders-van Gansewinkel, 73,500%.Para o cavaleiro, a prova forte, o alto nível dos concorrentes e um juri exigente, todo formado por juízes 5*, "mostra que o entrosamento com Escorial está cada dia melhor."

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João e Escorial Horsecampline, conjunto em ascensão, competindo junto à tropa de elite do adestramento mundial 

No pódio dos dois dias, só deu olímpicos. No Grand Prix, vitória da jovem medalhista britânica Charlotte Fry montando Glamourdale (79,435%), a vice-campeã foi a mais premiada amazona olímpica, a alemã Isabell Weth com DSP Quantz (76,870%), e em terceiro lugar se posicionou o sueco Patrik Kittel / Touchdown (76,043%), cavaleiro 4º colocado nas Olimpíadas de Pequim 2008.

No Grand Prix Freestyle, vitória de Isabell Weth com DSP Quantz (85,875%), com a faixa de vice ficou Patrik Kittel / Touchdown (82,025%) e em terceiro lugar se posicionou Emma Kanerva / Greek Air, da Finlândia (76,825%).

O CDIO5* de Compiègne também teve a Copa das Nações, com contagem de pontos no GP, GP Special e GP Freestyle. Vitória da Suécia (16 pontos), seguida da Espanha (48 pontos) e em terceiro a Bélgica (51 pontos).

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João Victor na premiação CDIO5* de Compiègne, principal competição de adestramento na França

Próximos desafios

João Victor Oliva e Escorial Horsecampline aguardam confirmação de participação no World Equestrian Festival CHIO Aachen, na Alemanha. O mais tradicional evento hípico da “meca mundial do Hipismo” acontece entre 24 de junho e 3 de julho com CDI4* e CDIO5*.

A meta é chegar ao Campeonato Mundial de Dressage, em Herning, na Dinamarca, de 6 a 10 de agosto, em condições de o Brasil registrar seu melhor resultado na competição. O evento substituiu os Jogos Equestres Mundiais que foram realizados a cada quatro anos entre 1990 e 2018 reunindo as oito modalidades regulamentadas pela Federação Equestre Internacional (FEI). Com a impossibilidade de voltar a reunir em um mesmo lugar todas as modalidades, a FEI resgatou um antigo evento, o ECCO FEI World, e passa a promover Mundiais individuais. Em Herning, por exemplo, além da Dressage serão disputados os Mundiais de Paraequestre, Volteio e Salto. A Itália recebe os Mundiais de outras modalidades em datas diferentes.

No Mundial de Hering, os países que se posicionarem entre os seis primeiros colocados carimbam o passaporte para os Jogos de Paris 2024. Quem não conseguir tem que buscar a vaga em outras competições continentais. Para o Brasil o deafio começa nos Jogos Sul-americanos (Odesur), em outubro, em Assumpção, Paraguai, quando o Time Brasil precisa medalhar para competir como equipe no Pan-americano de Santiago 2023, no Chile, aonde a conquista de medalha habilita ao país disputar as Olimpíadas na França como equipe.

Com a fonte: Rute Araujo: fotos: Rui  Pedrdo Godinho

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