Paraequestre

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Após conquistar resultados consistentes ao longo deste ano, incluindo a inédita medalha de prata  no Adestramento Paraequestre nas Paralimpíadas de Tóquio, em agosto, e a vitória do  tricampeonato consecutivo no tradicional Concurso Paraequestre Internacional Maimarkt Turnier CPEDI3* em Mannheim, na Alemanha, o cavaleiro Rodolpho Riskalla é o número um do mundo no ranking individual do Paraequestre Grau IV e o sétimo no ranking geral

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Rodolpho comemora sua performance com Don Henrico que viria a lhe garantir prata

O cavaleiro paulista de 36 anos, radicado na Europa, se divide entre as competições do Paraequestre, onde estreou em 2016, e no Adestramento convencional, base da sua formação. Segundo Rodolpho, estar no primeiro lugar do ranking é consequência de muita dedicação. “O resultado disso realmente significa todo o trabalho que a gente teve durante o último ano, com os cavalos e treinamento para se manter no mais alto nível. A gente só consegue manter esse tipo de pontuação no ranking internacional com uma média boa consistente e, claro, o resultado de Tóquio também foi fundamental”, conta.

Rodolpho Riskalla complementa que o diferencial para obter tantos resultados importantes é o comprometimento com os treinamentos e provas. “Os últimos anos têm sido difíceis por causa da pandemia, com provas sendo remarcadas. Mas ainda assim, conseguimos manter uma regularidade nos concursos. Isso é importante, já que no nosso esporte é essencial manter o nome e ser visto. Não adianta fazer uma prova por ano, é preciso fazer todo o percurso”, completa. Agora, o objetivo do atleta é atingir índices que o habilitem a buscar uma vaga no Time Brasil no Campeonato Mundial de Adestramento de 2022, em Herning, na Dinamarca.

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Mais um flash da super dupla Rodolpho e Don Henrico: prata em Tokyo 2020

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Rodolpho com sua mais que merecida medalha de prata em Tóquio

Rodolpho Riskalla pratica Adestramento desde a infância e aderiu ao Adestramento Paraequestre no início de 2016, seis meses após a perda da parte inferior das duas pernas, a mão direita e dedo da mão esquerda em decorrência de uma meningite. Menos de um ano depois, defendeu o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e, em 2018, foi o melhor brasileiro nos Jogos Equestres Mundiais 2018 nos EUA, conquistando duas medalhas de prata. 

No Adestramento Paraequestre, as disputas são divididas em cinco graus: I, II, III, IV e V - indicando o nível de dificuldade crescente de acordo com a avaliação/classificação funcional da deficiência do atleta. Além do adestramento paraquestre, Rodolpho também compete com sucesso em provas de adestramento Clássico, tendo sido homenageado durante o 31º Indoor da Sociedade Hípica Paulista, no início de outubro.

 Fotos: Wander Roberto - CPB 

 

 

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