No sábado, 1/9, saiu a definição das primeiras duas medalhas individuais e no domingo, 2/9, outras três e a final por equipes, no Adestramento nas Paralimpíadas 2012 no Greenwich Park, sede do hipismo, nos Jogos da Grã Bretanha.Estão em jogo 11 medalhas duas em cada um dos cinco graus IB, IA, II, III e IV (de acordo com o grau de comprometimento físico dos competiddores) e uma por equipes, disputa que confirmou o favoritismo do time britânico. Nessa 2ª feira, 3/9, a corrida pelas medalhas segue com as finais Freestyle dos graus II e IB e na 3ª, 4/9, acontecem as finais Freestyle IA, III e IV.
Honrando as cores do Brasil, a jovem amazona Elisa Melaranci, 23, montando Zabelle, emplacou na 14ª colocação, na primeira final individual Grau II.
Sagrou-se campeã da categoria II, a estreante nos Jogos, Joan Formosa, 51, com Worldwide PB, 75,826%, garantindo o primeiro ouro da Austrália. Com 75,391%, o campeão paralímpico da categoria desde 2000, o britânico Lee Pearson com seu Gentlemen, foi prata. Enquanto o austríaco e ex-cavaleiro de ConcursoCompleto, Pepo Puch montando Fine Feeling conquistou bronze, com percentual na mesma casa decimal, 75,043%.
“Eu queria chegar entre os top ten, mas o que eu realmente queria era o ouro. Posso não ser boa andando, mas sou boa em conseguir aquilo que quero”, comemorou a amazona de ouro da Australia Joan Formasa, que também comentou o fato de sua montaria ser garanhão. “Isso é um pouco incomum, mas ele não muda seu comportamento mesmo ao lado de éguas. “Ele realmente é muito dócil.”
A 2ª definição de medalha foi na categoria I B com destaque para atuação do brasileiro Davi Salazar Pessoa Mesquita, 26, que montando Dauerbrenner registrou a boa média de 65,261% garantindo a 11ª colocação.
Marcos Fernandes Alves, o Joca, 50, com Luthenay de Vernay, fechou com 62,609%, uma média abaixo do esperado para o conjunto que garantiu duas medalhas de bronze nas Paralimpíadas 2008. “Acordei com uma vontade de buscar uma medalha, mas o Luthenay sentiu a mão esquerda e quando eu exigia-o mostrava claramente para os juízes e aí a nota foi lá para baixo. Mas vi que ele deu o máximo se esticava todo para fazer os movimentos principalmente no trote. Não foi dessa vez, nao é faci. Vou treinar e tentar classificar para estar no Rio”, observou Joca. “Espero chegar lá e estar coom um bom cavalo”, completou o experiente cavaleiro, que competia na modalidade Salto antes de se acidentar aos 24 anos. O cavaleiro também atua como treinador de Salto e após 17 afastado, voltou a montar em 2003.
Pelas cores da Grã Bretanha, Natasha Baker com Cabral conquistou o ouro com percentual de 76,857% de aproveitamento. Em um placar bastante acirrado, as alemães Britta Napel com Aquilina 3, 76,048%, e Angelika Trabert com Ariva Avanti, 76%, conquistaram prata e bronze. A medalhista de ouro de 22 anos realizou um sonho de infância. “Quando eu tinha dez anos assisti as Paralimpíadas de Sydnei pela TV e disse que eu ganharia uma medalha nos Jogos”, lembra Natasha. “Eu sempre quis ser uma amazona e estar aqui hoje é simplesmente incrível. São os cavalos que fazem tudo acontecer – são animais simplesmente maravilhosos. Se eu também tiver inspirado uma só pessoa a praticar qualquer que seja o esporte, estarei para lá de feliz. Foi Lee Pearson e outros cavaleiros que me inspiraram quando eu tinha 10 anos.”
No domingo, 2/9, perante 10 mil pessoas, foram definidos mais três pódios individuais, o primeiro das categorias IA, III e IV, além da final por equipes com mais um ouro para os donos da casa nos Jogos Paralímpicos 2012 perante 10 mil pessoas. Pelas cores do Brasil, Sergio Froes Ribeiro Oliva, 30, montando Emily conquistou o 10º posto no Grau IA com o índice de 67.700% de aproveitamento.
Sagrou-se campeã, a jovem amazona britânica Sophie Christiansen, 24, montando Janeiro 6, com o índice recorde de 82.750%. A prata foi para irlandesa Helen Kearney montando Mister Cool, 76,700%. Por Singapura, Luarentia Tan com Ruben James 2 levou bronze 73,650%.
No grau III, a alemã Hannelore Brenner, 49, com Women of the World, conquistou ouro com 73,467% garantindo o bi paralímpico consecutivo. Em mais um importante resultado da Grã Bretanha, Derobrah Criddle montando LJT Akilles arrematou a medalha de prata, 71,267%. Annika Dalskov com Aros A Fenris foi bronze, pela Dinamarca, 71,233%.
No Grau IV, Michele George,38, montando Rainman honrou a Bélgica com o ouro do país nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos 2012 totalizando 77,065%. Computando mais uma medalha para os anfitriões, Sophie Wells apresentando Pinocchio conquistou prata, 76,323%. A medalha de bronze foi para o holandês Frank Hosmar montando Alphaville, 73,097%.
Computados os resultados das duas provas por equipes e primeira final individual em todas as categorias também saiu a decisão do ouro por equipes. A Grã Bretanha, que detém o título desde 1996, confirmou a conquista do ouro com o percentual recorde de 468,817, seguida pela equipe alemã, 440,970, prata, e Irlanda que na estreia de uma equipe nos Jogos levou bronze, 428.313, apenas meio ponto a frente da Holanda.
O time Brasil de Adestramento Paraequestre conta com Elisa Melaranci montando Zabelle, 14ª na primeira final Grau II, Davi Salazar Pessoa Mesquita com Dauerbrenner e Marcos Fernandes Alves, o Joca, com Luthenay de Vernay, respectivamente, na 11ª e 14ª da primeira final Grau IB, e Sergio Froes de Oliva montando Emily, 10º, no primeiro pódio do Grau IA.
Contagem parcial das medalhas: Grã Bretanha 6 (3 ouros, 3 prata), Alemanha 4 (1 ouro, 2 pratas, 1 bronze), Austrália 1 (1 ouro), Bélgica 1 (1 ouro), Irlanda 2(1 prata, 1 bronze), Austria 1 (1 bronze), Dinamarca 1(1 bronze), Holanda 1 (1 bronze), Singapura 1 (1 bronze).
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